segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O debate sobre censura e liberdade de imprensa



Assim que assumir seu mandato, em 1º de janeiro, a presidente eleita Dilma Rousseff terá um tema bastante espinhoso nas mãos: caberá a ela levar a diante ou não o projeto de regulamentação dos meios de comunicação, proposto pelo atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Franklin Martins. Embora alegue que o projeto não vai tolher direitos, Franklin deixa transparecer suas intenções. Ele tem dito que a discussão vai chegar, inevitavelmente, ao conteúdo. E que os meios de comunicação terão de debater o assunto “pelo entendimento ou pelo enfrentamento”. A seguir, acompanhe o que personalidades dos mundos político e cultural disseram a VEJA sobre diferentes formas de censura, a importância da liberdade de imprensa – e os riscos de cerceá-la.
De forma geral, governos não gostam de notícia. Gostam de propaganda. Políticos também. A diferença é que os atuais ocupantes do Planalto tentam desacatar a Constituição. O direito à informação é uma cláusula pétrea da Carta. Sem liberdade de imprensa, não há democracia. Aliás, a primeira medida de uma ditadura é sempre a mesma: suprimir a liberdade de imprensa. Depois, fecha-se o Congresso. Sem imprensa, garante-se a falta de repercussão da segunda medida.

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