Família do goleiro Bruno quer substituir advogado Ércio Quaresma, que assumiu ser viciado em crack
A família do goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar a jovem Eliza Samudio, começou a se movimentar para substituir o advogado Ércio Quaresma. Depois das revelações do vício em crack, feitas pelo próprio Quaresma, o advogado Marco Antônio Siqueira, que já defendeu Sérgio Rosa Sales – primo do goleiro – foi procurado por parentes e começou a tomar as primeiras providências para assumir o caso.
A família do goleiro e Siqueira ainda estão em negociação. Mas na quinta-feira o advogado começou a se inteirar da situação de Bruno no Flamengo. No Rio de Janeiro, Siqueira encontrou procuradores do goleiro, para obter informações sobre a situação do contrato com o clube – do qual depende a remuneração do defensor.
“Preciso estudar tudo, para poder me posicionar. Também tem a questão da ética profissional. Não posso assumir um caso, se meu colega continuar atuando”, explicou o advogado, em entrevista ao site de VEJA.
Marco Antônio Siqueira foi destituído da defesa de Sérgio e substituído por Willer Vidigal, durante uma audiência de instrução e julgamento no Fórum de Ribeirão das Neves, cidade natal dele e do primo. Siqueira desde o início da investigação do assassinato de Eliza, se recusou a fazer parte do bloco de Quaresma. Ao contrário do colega, que defende que os réus permanecessem em silêncio, Siqueira sempre orientou seus clientes a contribuir com as investigações.
Ércio Quaresma, que deu entrevista ao jornal carioca O Dia, assumindo ser dependente químico, foi filmado consumindo crack em um bar próximo a uma favela de Belo Horizonte. O vídeo foi exibido pelo ‘SBT’ na terça-feira. Quaresma atualmente responde a 11 processos na seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Desde a divulgação da imagem, advogados em todo o país pressionam a entidade para suspender Quaresma do exercício da profissão. A Comissão de Ética e Disciplina da OAB-MG entrou com um pedido de suspensão de 60 dias do defensor de Bruno.
Na próxima semana, a situação do advogado será julgada e ele deverá ser suspenso preventivamente até o julgamento do mérito, que acontecerá em até seis meses.
Na próxima semana, a situação do advogado será julgada e ele deverá ser suspenso preventivamente até o julgamento do mérito, que acontecerá em até seis meses.
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